Ana Robin de Andrade em comentário à Advocatus | Aposta estratégia da Morais Leitão no mercado asiático

A edição de julho da Advocatus dedicou um especial à internacionalização das sociedades de advogados e deu particular destaque à estratégia da Morais Leitão no mercado asiático. O artigo sublinha a abertura, em 2023, de um escritório próprio em Singapura – um passo estratégico que reforça a presença da sociedade na região Ásia-Pacífico (APAC).

Em entrevista à revista, Ana Robin de Andrade, diretora internacional da Morais Leitão, explicou que esta aposta visa reforçar as relações com clientes asiáticos interessados em investir tanto em Portugal como nos mercados lusófonos africanos, onde a Sociedade mantém uma presença consolidada através da rede Morais Leitão Legal Circle.

A escolha de Singapura foi, segundo Ana Robin de Andrade, uma decisão natural, tendo em conta a estabilidade política e jurídica, o ambiente de negócios robusto e a atratividade da cidade-estado como hub financeiro estratégico na região APAC. Esta localização permite uma atuação regional integrada, com capacidade para acompanhar fluxos de investimento em ambos os sentidos.

O artigo realça também os desafios de atuar num mercado jurídico altamente competitivo, onde coexistem grandes sociedades de advogados internacionais e exigências regulatórias elevadas. “Queremos ir mais longe e fazer essa prova localmente, perto do cliente”, referiu a diretora.

A Morais Leitão tem vindo a reforçar a sua presença na Ásia com parcerias estratégicas, como a celebrada em 2024 com o escritório JLA Advogados, em Timor-Leste, que permite explorar oportunidades conjuntas num mercado em crescimento, particularmente nos setores dos recursos minerais, energia, imobiliário e turismo.

Num contexto de crescente instabilidade global, a região Ásia-Pacífico destaca-se, segundo Ana Robin de Andrade, pela sua resiliência e dinamismo económico, com elevado potencial estratégico. A aposta na região tem tido impactos positivos e sustentados, e insere-se na visão de longo prazo da sociedade para o reforço da sua atuação internacional.

Leia o artigo completo em anexo.