Mónica Pimenta assina o artigo “Construir Valor: O Futuro Verde do Setor Imobiliário”

Mónica Pimenta, associada coordenadora da Morais Leitão, assina o artigo “Construir Valor: O Futuro Verde do Setor Imobiliário”, publicado na edição de abril da revista Vida Imobiliária, onde defende que a sustentabilidade já não é apenas uma tendência, mas um fator decisivo que molda o valor dos imóveis, as decisões de investimento e o acesso ao financiamento.

No artigo, a autora destaca que os edifícios sustentáveis — certificados por sistemas como o LEED ou o BREEAM — apresentam maior valorização de mercado, custos operacionais reduzidos e uma crescente atratividade para investidores, inquilinos e instituições financeiras. Esta realidade está também a influenciar a contratação imobiliária, com cláusulas que exigem eficiência energética, e a moldar os critérios de financiamento bancário.

Mónica Pimenta analisa ainda o impacto da legislação europeia, com destaque para a Diretiva (UE) 2018/844, que reforça a necessidade de edifícios mais eficientes, integrando fontes de energia renovável, tecnologias inteligentes e medidas de mobilidade elétrica. Em Portugal, o Decreto-Lei n.º 101-D/2020 transpôs esta diretiva, estabelecendo exigências claras para o desempenho energético de edifícios novos e renovados, incluindo o certificado energético obrigatório.

O artigo sublinha também o papel das certificações ambientais como instrumentos de mitigação de risco regulatório, numa altura em que o setor imobiliário é responsável por cerca de 40% do consumo energético e 36% das emissões de CO₂ na União Europeia. A crescente adesão a certificações LEED e BREEAM, especialmente nos segmentos de retalho, escritórios e habitação de luxo, reflete esta preocupação crescente.

Por fim, Mónica Pimenta refere os incentivos existentes em Portugal — como reduções no IMI e subsídios à reabilitação — e conclui que os ativos que integrem desde já os critérios ambientais e sociais têm maiores garantias de valorização futura e menor risco de obsolescência, num contexto regulatório cada vez mais exigente.

Leia o artigo completo no anexo abaixo.