Rui Patrício assina o artigo de opinião "Falar ou não falar - eis a questão", que dedica a uma das questões mais sensíveis da prática forense contemporânea: deve o advogado falar ou manter-se em silêncio perante a crescente exposição mediática da Justiça?
Com base na sua vasta experiência profissional e académica, o autor propõe uma reflexão ponderada entre os deveres éticos da profissão, a responsabilidade perante o cliente e os riscos da intervenção no espaço público. Rui Patrício defende que o silêncio não deve ser a resposta instintiva e que, na maioria dos casos com visibilidade pública, o advogado deve tomar a palavra – com contenção, sobriedade e elevado sentido de responsabilidade.
Mais do que uma análise técnica, o artigo constitui um convite à reflexão sobre o exercício da advocacia num contexto marcado pela influência do debate público sobre os processos judiciais. «Não podemos virar costas», afirma, sublinhando que o papel do advogado exige coragem, lucidez e uma presença ativa – mesmo sob o escrutínio da opinião pública.
O artigo completo, publicado no blog da NOVA CLSS, pode ser lido aqui.
